sábado, 12 de junho de 2010
Hoje pela manhã
Vamos, venha logo! ela disse.
Abraçou-me firme e levou.
Mudou a expressão que ficara naquele rosto.
E o semblante triste que estava por ali, escapou.
Senti o que há por vir? Olhe adiante.
A brisa fresca me trouxe então algumas boas energias,
Respostas talvez para todas aquelas perguntas vazias.
A pureza de uma manhã com orvalho nas folhas
não me deixou deixar de sorrir
Os feixes de luz do sol me envolviam e diziam:
Ei, sorria, não sente o que há por vir?
Mas eu não entendo,
por que raios me levou dalí.
Talvez por eu não estar fazendo nada.
Ou porque gostou de mim.
Ela não respondeu, e só sorriu docemente,
Me contaminou de repente, e eu me senti bem
Disse não ter nome,
disse não ter nada
Mas que por ser tão simples,
era completa felizarda.
Mas porque então estou indo contigo?
Se nem nome você tem?
Sou a vida, ela disse,
E a muito tempo te quero bem.
Vim lembrar-te de que existo e com bençãos e amor, lhe abraçar.
Pegue um pouco de mim pra si própria
E veja no que dá!
Vamos, vá logo! ela disse.
Abraçou-me firme e evaporou.
Mudou a expressão que ficara naquele rosto.
E o semblante triste que estava por ali, escapou.
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